Todas as receitas que eu não fiz, 2023

Em nossos impulsos consumistas, esquecemos que cada pedaço de comida é um fragmento de vida da terra, do trabalho humano, e de histórias por contar. A montanha de resíduos que criamos é um testemunho silencioso de nossa desconexão com o ciclo da vida, uma narrativa trágica de indulgência efêmera.

Como num banquete de arrependimento, estas imagens buscam a poesia da redenção. Tem o desejo de abraçar a simplicidade e a gratidão, transformando cada refeição em um ritual de apreciação, honrando os alimentos que nos sustentam e respeitando os sonhos do vivenciar o autocuidado com os nossos próprios corpos e o planeta.

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