Onde guardo os meus olhos, 2022 | 2023


Durante a quarentena da pandemia do novo Covid-19 mergulho nos meus guardados e me coloco no lugar de escuta da coleção de câmeras fotográficas antigas, utensílios de laboratório fotográfico, papéis fotográficos vencidos, recortes, papéis de toda espécie, testes de impressão, anotações, objetos e tudo mais sobre fotografia mantidos por anos em gavetas e caixas, lugares de vestígios do olhar operário e construtor de imagens.


A partir desses objetos me inclino sobre a Fotografia e suas relações com a natureza e seus gestos primordiais da existência das imagens. Retorno ao âmago da minha Fotografia como uma fotógrafa amadora com olhar lúdico e apaixonado, desconstruo minhas próprias imagens, me aproprio de outras, reunindo desejos e memórias experimentadas.

Me interessa os processos, as transformações, como descreve este pequeno trecho de David Lapoujade em Existências Mínimas: "...as únicas entidades a partir de agora serão atos, mudanças, transformações, metamorfoses que afetam esses seres e os fazem existir de outra maneira."

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